Eu não queria lamentar
A falta que tu me fazes
Mas nada posso contra
As forças do destino...
Sei que é um desatino
Dizer que somos parecidos
Mas não posso mais negar
Que tu perturbas minha mente...
Eu só queria poder
Sair por aí e te apagar da mente
Andar pelas ruas e colocar os meus pés
Na água do mar sem lembrar de ti...
Queria que minha mente
Pudesse deletar todas as tuas imagens
Mas sei que é impossível pois tudo já foi salvo
“na placa mãe do meu disco rígido”...
Cada vez mais percebo
Que a cibernética entrou em nossa vida
Para ficar definitivamente
Então vou fazer um “download” de um novo amor...
Mário Feijó
10.01.10
COMENTÁRIO: cada vez mais a linguagem do computador entra em nossas vidas e falar dela quando se pensa em amor também é ser contemporâneo. Mas não é para ser contemporâneo que eu quis falar de amor. É que o amor faz sempre parte da nossa vida...
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