Ele era quase um deus
Ela uma menina brejeira
Vestido de chita barata
Pés descalços na poeira
Ela corria na estrada
Parecendo querer alcançar estrelas
Ele flanava no ar
Ao sabor do vento...
Não se tocavam
Mas seus olhares
Perpetuavam um tórrido amor
Sob a luz das estrelas
A lua? Esta nem havia aparecido
Era novinha e não podia
Entender tais coisas d’amor
Mas eles se entendiam... Ah! Como se entendiam...
Mário Feijó
16.02.12
Um comentário:
Eu daria um dez, sem falsas modéstias a este poema, é que a dor e a ausência de amor nos torna os deuses que jamais seremos...
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