Trinta horas
Depois da tua chegada
Trinta horas depois
A tua
partida...
Tudo acontecera como se
Tu viesses
apenas
Entregar-te em presente num sacrifício
Para no futuro ausentar-te permanentemente...
Não devia ser assim
Eu nem te desembrulhei toda
E trinta horas depois feito trinta moedas
O futuro te condenou a cinzas...
Do que adiantaram minhas lágrimas?
Eu não fugi dali
Lutei por mim e por ti
De qualquer forma não adiantou
Fui eu que perdi...
Mário Feijó
17.02.12
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