DIANTE DO IMPONDERÁVEL
Algumas vezes na vida
Tive sonho e os persegui
E não foi por medo que
Um dia possa ter desistido deles...
Agora, não muito tempo depois,
Encontro-me ainda no caminho
Perseguindo sonhos que cada vez mais
Parecem estar próximos da utopia...
Eu não tenho sonhos utópicos
Eu não penso no imponderável
Eu não penso em nada impróprio
Não para a minha felicidade...
Só percebo que o meu rio
Jamais correu para o mar
Ele faz o caminho inverso
Eu agora estou no alto da montanha
E do alto da montanha abraça-me o medo
Não dos sonhos, mas do imponderável,
Não do amor, mas da maldita solidão
Sou uma ilha rodeada de gente...
Mário Feijó
20.08.12
Um comentário:
Uma aula de tango...
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