AS LABAREDAS DO DRAGÃO
Oh Senhora de Aparecida
Tua luz eriça
A minh’alma sem brilho
Embaçada por desejos e luxúria
Eu não temo
O fogo do inferno
A espada de Jorge
Nem as labaredas do dragão
Ontem as cinzas da sereia
Eram a minha proteção
Hoje elas embaçam
As ondas do mar
Sem rumo levo minha nau
Onde apenas as tranças
Das meninas me amarram
Numa terra do nunca
Tão desgraçada quanto eu...
Mário Feijó
13.08.12
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