IRRESISTÍVEL
Ele
era um monstro selvagem
Que
seduzia com seus olhos de prata
Virgem
ele pensava que ela era
Porém
já havia se perdido com o vento
Enrubescida
tinha vermelhas
As
maçãs da face seguia a menina-moça...
Cálice!
Pediu ela, bebendo de um só gole
Ele
apenas sorria, tendo na boca milhares de dentes
Tão
grande era o seu sorriso
(aquele
sorriso derrubaria
Qualquer
viúva carente
Ou
até mesmo uma pura adolescente)
É
sempre perturbador
Um
homem tão viril, másculo
Em
tempos tão modernos
E
ela estava embevecida
Foi
pra casa, colocou uma fina camisola
Sobre
a pele e pensou
Como
pode existir alguém assim tão irresistível?
Deitou
e esperou o resto da vida...
Mário
Feijó
30.08.12
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