quinta-feira, 30 de agosto de 2012

IRRESSISTÍVEL


IRRESISTÍVEL

Ele era um monstro selvagem
Que seduzia com seus olhos de prata
Virgem ele pensava que ela era
Porém já havia se perdido com o vento 

Enrubescida tinha vermelhas
As maçãs da face seguia a menina-moça...
Cálice! Pediu ela, bebendo de um só gole
Ele apenas sorria, tendo na boca milhares de dentes 

Tão grande era o seu sorriso
(aquele sorriso derrubaria
Qualquer viúva carente
Ou até mesmo uma pura adolescente) 

É sempre perturbador
Um homem tão viril, másculo
Em tempos tão modernos
E ela estava embevecida 

Foi pra casa, colocou uma fina camisola
Sobre a pele e pensou
Como pode existir alguém assim tão irresistível?
Deitou e esperou o resto da vida... 

Mário Feijó
30.08.12

  

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