sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

AS BRASAS DA NOSSA LAREIRA




Todos os dias
No final de tarde
Eu ficarei esperando
O teu convite para um café fresco... que não virá! 

Todas as manhãs eu vou lembrar
Do chimarrão que tu fazias
E daqueles aos quais
Tu me convidavas a participar... ficarão na saudade! 

E quando fizer um dia de sol
Eu prometo ter forças e coragem
Para ir à beira-mar
E caminhar com tuas cinzas... vou cumprir, espere! 

Só não posso te prometer
Que a dor que eu sinto sem ti
Possa ser apagada feito as brasas
Da nossa lareira... Isto eu não posso!


Mário Feijó
27.01.12

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