Eu dava aulas dentro do velho cinema
E nos intervalos ficava a descansar
O fantasma que lá habitava
Vestia-se de Chaplin
E queria de lá me tirar
Teimei com ele. Daqui não saio
Você já devia ter se acostumado comigo
Pense bem, trago aqui crianças
Elas são só alegria, meu amigo...
E dentro do cinema
Na tela em branco
Passaram as minhas lembranças
E o fantasma feito palhaço
Tentava me atrapalhar
Trago-te agora uma história
De amor, beijos e sonhos...
E o palhaço-fantasma empolgou-se
E saiu do cinema para morar na biblioteca...
Mário Feijó
27.10.11
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