Eu costurei a minh’alma
Que estava esfarrapada
Dizia-se do amor desiludida
E da vida desanimada
Parecia estar em frangalhos
A pobre alma despedaçada
Cerzi-lhe todos os buracos
E alisei a parte amassada
Cada parte sua
Estava num canto atirada
Pedaços de alma e do amor
Era uma rosa despetalada
Depois de todo o cuidado
De com carinho ser tratada
A minh’alma parecia nova
Sentia-se pela vida enamorada...
Mário Feijó
26.10.11
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