Agora que já despi meu corpo
Sinto igualmente a alma desnuda
E envergonhado cubro-me com o manto
Que lua me estendeu sobre o mar...
Banhado nas pérolas
Que caíram do luar
Nesta noite tão incomum
Recolho todas as minhas lágrimas
E sigo procurando nas estrelas
Que criaram pernas no mar
E procuro nelas o brilho que morreu
Junto com aquele amor-vulcão, teu e meu...
Restou apenas para meu consolo
Um amor cego e sem nome
Que eu entrego pelo mundo
A todas as pessoas que dizem me amar!
Mário Feijó
19.03.11
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