Era apenas uma Rosa
Vermelha fingindo-se menstruada
Amarelou feito muitas das rosas...
O Cravo não! Mentiu o Jasmim.
Entrou na conversa o Lírio
Trazia um galho d’Alecrim
Enganaram Dálias e Orquídeas
Não havia pudor!
Tudo era permitido
Em nome do amor
Pena que sem nexo
Nem de sexo ele lembrou...
Violeta violenta
O seu corpo derrubou
Caiu num Copo-de-Leite
Fingindo que s’afogou...
Pobre da Margarida
Simples mas singela
O Crisântemo e a Tulipa
Que s’amavam na janela...
Mário Feijó
24.03.11
Um comentário:
Puxa, que bacana! Uma ópera encenada no jardim. Gostei.
Parabés, Mário. {vou dar uma lida em outros poemas seus}
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