Ah! No quarto dia
Ventos velozes singravam no mar!
Caravelas nas nuvens iam
De norte a sul.
E no quarto os dois
Cavalgavam até ver estrelas
Tudo rodopiava, céu e chão!
Não se sabia se voavam ou flanavam...
A luz rasgava a retina
Acostumada à escuridão
Agora corpos expostos
Descobriam-se no cume de um gozo...
Depois do trovão
Apenas raios caiam
Feito fogos de artificio
Que explodiram na virada do ano...
Mário Feijó
04.01.11
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