Mãe: por que foste embora?
Eu nem sabia se já era adulto
Se poderia me virar sozinho
E tu resolveste voltar ao céu...
Mãe: tua partida tirou-me o chão
Por um longo tempo
Até eu descobrir que havias
Te eternizado na minh’alma
Nas minhas entranhas
Tu foste a essência
Que eu deixei aos meus filhos...
Mãe: foi assim que eu descobri
Que sempre há algo do outro
Que passa em nossa vida
Porque sempre deixam algo em nós
E tu deixaste um pouco de ti por aqui...
Mãe: eu te agradeço pelo que sou
Contigo que aprendi a ser forte
Aprendi a me amar e respeitar os outros
Contigo aprendi a ser o ser humano que sou...
Mário Feijó
07.05.11
Um comentário:
Mário, que lindo poema. Me emocionei bastante! Puxa! Após ter lido também descobri que ainda não sou adulta o suficiente... Estou sempre precisando da minha mãe, mesmo que que eu não demonstre e me faça de forte pra ela se orgulhar! Ainda bem que ela ainda está aqui.(Apesar de longe...)
Parabéns, Poeta!
E-M-O-C-I-O-N-A-N-T-E!
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