sábado, 7 de maio de 2011

MÃE



Mãe: por que foste embora?
        Eu nem sabia se já era adulto
        Se poderia me virar sozinho
E tu resolveste voltar ao céu...

Mãe: tua partida tirou-me o chão
        Por um longo tempo
        Até eu descobrir que havias
        Te eternizado na minh’alma
        Nas minhas entranhas
        Tu foste a essência
        Que eu deixei aos meus filhos...

Mãe: foi assim que eu descobri
        Que sempre há algo do outro
Que passa em nossa vida
Porque sempre deixam algo em nós
E tu deixaste um pouco de ti por aqui...

Mãe: eu te agradeço pelo que sou
        Contigo que aprendi a ser forte
        Aprendi a me amar e respeitar os outros
        Contigo aprendi a ser o ser humano que sou...

Mário Feijó
07.05.11

Um comentário:

Patrícia Ximenes disse...

Mário, que lindo poema. Me emocionei bastante! Puxa! Após ter lido também descobri que ainda não sou adulta o suficiente... Estou sempre precisando da minha mãe, mesmo que que eu não demonstre e me faça de forte pra ela se orgulhar! Ainda bem que ela ainda está aqui.(Apesar de longe...)
Parabéns, Poeta!
E-M-O-C-I-O-N-A-N-T-E!