segunda-feira, 1 de novembro de 2010

BEM-ME-QUER; MAL-ME-QUER...


Em minhas veias
Ainda correm tua seiva
Em meu sexo, sem nexo
Flores em botão se abriam...

E a luz do sol
Fazia desta floresta
Mata virgem
Onde novos caules sorriam...

Cada pétala eu contava
Bem-me-quer, mal-me-quer
E no âmago polens e sementes descobria
Bem-me-quer, mal-me-quer...

Chuva, calor e húmus
Novos brotos renasciam
E eu mata fechada
Cada vez mais para ti me abria...

Mário Feijó
01.11.10

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