segunda-feira, 29 de novembro de 2010

RENASCENDO FEITO A BORBOLETA



Eu penso que se a alma morresse
A minha certamente estaria morta
Porque algumas pessoas
A quem muito amei a teriam matado

Traição, desamor, incompreensão, calúnia
Dos nossos filhos, amigos e amores
Ferem tanto que podem levar à morte
E se eu sobrevivo é porque tenho sete vidas

Algumas já perdi há algum tempo
Outras recentemente, mas ainda sobra algumas
Não direi quantas para não te alegrar
Pensando que estou perto do fim

Há hora em que eu sou gato (ainda sou um)
Noutras sou sapo (na maioria das vezes sou)
Em algumas sou morcego, mas nos últimos tempos
Sou borboleta renascendo sempre, mas morrendo todos os dias...


Mário Feijó
29.11.10

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