Era um dia quente no final do
verão, Daiane combinou com seus colegas de escola fazer um passeio na praia. O
objetivo era uma confraternização, visto que as aulas estavam reiniciando.
No entanto assim que viram as
dunas, Vitória e Ana Júlia muito afoitas, como se nunca tivessem visto o mar,
atiraram-se com roupa e tudo. Depois ficaram batendo queixo e tremendo de frio,
estragando a alegria do piquenique. Uma boa parte dos colegas influenciados
pelas duas fez o mesmo. Só os mais ajuizados esperaram a opinião do professor,
já que o objetivo não era este, mas sim colher subsidio para um trabalho de
aula.
Um dia na praia, sempre é um
motivo de felicidade para qualquer criança, para qualquer adolescente, mas o
mar tem que ser respeitado, principalmente os mares abertos, como são os mares
do Rio Grande do Sul. Os perigos sempre se fazem presentes e um dia de
felicidade e de irresponsabilidade pode também ser um dia fatal em nossas
vidas. E fatalidade não manda avisos.
O número de
salvamentos realizados pelos salva-vidas nos litorais Norte e Sul e balneários
de águas internas chegou a 1.022 até às 13h do dia 15/3/12, segundo
levantamento apresentado pela 42ª Operação Golfinho. O índice é 47% menor do
que o registrado no mesmo período do ano passado, quando foram resgatadas 1.919
pessoas. A Operação Golfinho teve início em 17 de dezembro.
As mortes por
afogamento também apresentaram redução. Os dados divulgados pela operação
mostram o perfil das pessoas que mais se arriscam. A maioria dos resgates
aconteceu entre as 14h30 e 19h e envolveu rapazes entre 11 e 20 anos.
Para o
comandante dos salva-vidas, tenente-coronel Rogério Alberche, é fundamental que
se conheça as áreas de banho antes de entrar na água. "Seja mar, rio ou
lago, é importantíssimo conhecer o local, saber se há pedras ou madeiras, e
banhar-se com água até a cintura". Outro conselho dos salva-vidas é que o
banhista mantenha-se calmo ao constatar a impossibilidade de retornar sozinho à
beira da praia. "Neste caso, o importante é manter a calma e procurar
boiar na água até a chegada dos salva-vidas".
Assim sendo,
penso eu que o mar ou até mesmo um local com águas paradas, mas desconhecidas,
deve ser respeitado.
Pensem nisto
colegas e aproveitem muitos verões que virão e tirem dos erros cometidos lições
para não repetirem o que fizeram outro dia, pois segundo o professor me falou
ele não mais os levará para fazerem passeios pelas ruas...
Beijos da Colega
Daiane
Mário Feijó
30.03.12
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* Exercício tema com minha personagem onde os alunos também receberam a incumbência de escrever sobre um piquinique na praia...
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