Ganhei um pequeno gatinho
Que desde pequeno
Assim que me via
Vinha malandramente
O seu rabo encostar em mim
Eu ainda não tinha um nome
Para dar aquele gato
E com certeza não cabia outro
Além de Tarado, sim ele era tarado em mim...
Se Tarado me visse miava
Sempre querendo comer
Ou pedindo um colo
Ele era assim, manhoso e guloso...
E Tarado cresceu
Enquanto eu envelhecia
E não combinava mais
Tarado enroscado em minhas pernas.
Tentei impedi-lo, enxotando-o
Até que Tarado entendeu aquilo
Como uma rejeição e sumiu para sempre...
Mário Feijó
27.03.12
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