Eu não escrevo para que me
entendam, eu escrevo para acordar as pessoas, para que elas reflitam e se
entendam...
Algumas vezes esperneio com o que
fazem comigo, mas minha essência é boa, embora muitos me julguem, alguns até pensam
que eu sou do mal.
Mas desta vida nada quero além de
aprender. Eu sou um ser em evolução, mas não me prendo a credos ou dogmas das
igrejas que por aí estão...
Acredito em Deus e que somos
seres espirituais em evolução, mas dentro de nós habita sim um anjo e um
demônio e que escolhemos nossos caminhos...
Não me julgue, nem a si mesmo.
Apenas viva e se permita viver...
porque quando se vê o dia acabou e quando se pensa no dia o mês acabou, e
quando se pensa no mês acabou o ano e a vida se foi.
Eu não construo coisas materiais,
mas tenho algumas que me acompanham: meus livros, meus CDs, minhas roupas, um
carro para me levar aonde eu quero ir e um lar. Não importa se é meu ou
alugado. Mas ninguém pode dizer a hora que eu devo dali sair, eu preciso de segurança,
preciso de um abrigo, preciso de paz.
Há muito eu brigo pelas coisas
que eu quero, mas jamais briguei por coisas materiais. Espaço é uma coisa. Ter
é outra completamente diferente e eu não tenho nem levarei nada desta vida,
além do meu próprio SER. Por isto procuro construí-lo, criar bases sólidas para
que o ser espiritual que me habita não desmorone.
Por isto mais uma vez eu lhe
digo: não me julgue, nem a si mesmo, permita-se viver...
Algumas vezes eu sou intrigante,
outras instigante, mas jamais você irá dizer que eu passei pela vida de alguém
sem ali ter deixado marcas. Cada um me julga pelo que é. Se você tem uma
essência boa, certamente logo se identificará comigo, mas se já sofreu muito na
vida e se está com um pé atrás com os outros, certamente me odiará, porque eu
cutuco, faço você ir pra frente, deixar de ficar no tempo parado pensando no
que já passou. E ninguém gosta que mexam com suas feridas: por isto eu digo que
sou instigante. Quero reação, quero amor, quero perdão, quero amigos, doidos ou
santos, mas quero-os sempre...
Mário Feijó
17.03.12
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