Eu sinto saudades
Das nossas tardes frias
Quando nos sentávamos
Em frente à lareira
Para sorver um cálice de vinho
Agora no calor do verão
O meu corpo não se aquece
Eu não tenho mais teu corpo
Para partilhar comigo dor e calor
Eu sinto saudades sim
Das nossas tardes
Silenciosas e companheiras
Porque eu tinha a ti
Lá na rua a chuva tilinta no telhado
E eu não tenho mais os teus braços
Quando tu te enlaçavas a mim
E o que era nosso lar agora é minha prisão...
Mário Feijó
14.03.12
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