TÃO
PATÉTICO
A idade
imprime em nossos ossos
Uma
imobilidade antes desconhecida
Eu
pulava, trepava em árvores
E corria
de abelhas furiosas
Agora
me misturo à poeira
Que
se acumula pelo chão
E me
perco entre os ácaros
Que
se alimentam de restos meus
Somos
quase patéticos
Quando
o cansaço do corpo frágil
Diminui
nossos sorrisos às travessuras do mundo
Há
nas juntas partes difusas
Que
não se ajudam mais
E o
cansaço do corpo nos prostram nos cantos...
Mário
Feijó
20.08.14
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