terça-feira, 19 de agosto de 2014

NA ESCURIDÃO DA LUA NOVA



NA ESCURIDÃO DA LUA NOVA


Pobre de mim que já não tenho tempo
Para ser feliz, para poder amar-te
Perdi-me nas brumas da noite
Minh’alma apaixonada foi tragada
Por um pé de vento, na boca da noite,
Agora vago entre estrelas cadentes
Entre uma galáxia e outra...

Desde que meus girassóis morreram
Eu não sei mais para onde ir
Antes tinha a orientação do sol
Agora me perco na escuridão da lua nova...

Já nada sei de mim ou de ti
Porque a escuridão transformou meus dias
Há tempos perdi-me num leito seco de rio
Espero a chuva cair novamente
Quem sabe assim eu possa encontrar-me no mar...


Mário Feijó
19.08.14

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