NA
ESCURIDÃO DA LUA NOVA
Pobre
de mim que já não tenho tempo
Para
ser feliz, para poder amar-te
Perdi-me
nas brumas da noite
Minh’alma
apaixonada foi tragada
Por
um pé de vento, na boca da noite,
Agora
vago entre estrelas cadentes
Entre
uma galáxia e outra...
Desde
que meus girassóis morreram
Eu
não sei mais para onde ir
Antes
tinha a orientação do sol
Agora
me perco na escuridão da lua nova...
Já
nada sei de mim ou de ti
Porque
a escuridão transformou meus dias
Há
tempos perdi-me num leito seco de rio
Espero
a chuva cair novamente
Quem
sabe assim eu possa encontrar-me no mar...
Mário
Feijó
19.08.14
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