METAMORFOSES
DE UM PECADO
A solidão
nos impõe
Desejos
pecaminosos
Algumas
vezes induzindo
Ao
caminho da luxúria
Há
vezes em que no escuro
Eu
já não sei que bicho sou
Ontem
mesmo eu era uma lagartixa
E subia
pelas paredes à tua procura
Noutro
dia fui morcego
Tinha
a cabeça virada.
Mas
já fui cobra rastejante
Só
para entrar na tua toca
O que
eu gosto mesmo
É das
horas em que sou flor
Só
para te dar meu néctar
E te
envolver no meu perfume...
Mário
Feijó
23.08.14
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