quarta-feira, 20 de agosto de 2014

BRUMAS DE INVERNO



BRUMAS DE INVERNO

Havia apenas bruma
Uma bruma que escondia
Todos os segredos daquele entardecer
E dos dias que se seguiam

Não se viam estrelas no céu
O sol bem cedo sumira
Dele restava ainda um pouco da luz
E uma luminosidade gris

À distância nada se via
Desapareceu o horizonte
Desapareceu o fim do mundo
Parecíamos estar apenas numa pequena redoma

Ao longe se ouvia ruídos
Dava a impressão de um caminhão
Mas quem garantia que não era uma nave?
O tropel de cavalos me despertou
Mas a bruma de inverno continuava...

Mário Feijó
21.08.14

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