Eu não queria me perder
Nos caminhos que o vento escondeu
Nem sair por aí sem destino
Respirando os venenos que ele me traz
Eu não queria ter que
Matar minha sede de amor
Com fantasmas desconhecidos
Tampouco com o teu: aterrador
Eu queria era ser dono de mim
E pela vida afora sair
Ver o sol, as estrelas, o mar
E mergulhar em suas águas cálidas
Como se estivesse penetrando teu corpo
Esquecido do meu em algum sarcófago
Para em um sono profundo
A minh’alma relaxar, sem medo de amar...
Mário Feijó
06.10.10
Comentário: eu não tenho medo de amar, aliás nunca tive, apesar das decepções mas cada ser a quem amamos dedicamos um tipo de amor. O amor nunca é igual ele se traveste em cada momento. Nunca sabemos qual foi o melhor. Sabemos que foi amor, embora de um outro jeito. Todos merecem ser amados, não interessada de que jeito seja. O que não pode é um amor traidor, isto nos joga pra baixo, decepciona e em algumas vezes gera dentro de nós o ódio. É porque não foi um amor sincero. Não há amor que sobreviva a mentiras... não há!
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