segunda-feira, 18 de outubro de 2010

DE UM POETA LOUCO




Tudo o que eu queria
Era ter-te, não importa
Se em outro corpo fosse
Eu te quereria mesmo assim

É como se do mar
Brotassem rosas
Se do campo corressem
Teus beijos querendo meus pés...

Sou assim, metido a Dalí,
Imitando Pessoa que Espanca Coralina
E eu desnudo transmutado nos mestres
Acorrentado a ti declamo versos às sempre-vivas...

Mário Feijó
18.10.10

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