quinta-feira, 16 de setembro de 2010

SALTO PARA A VIDA




Há em meu canto
Os versos tristes
E o mesmo canto modorrento
Da cotovia solitária...

Há em meus versos brancos
A cor da nuvem perdida
Encurralada pelo vendaval
E empurrada para a tempestade...

Há em meu olhar um véu
Aquele da noiva que não quer casar
E que se encobre toda para o sacrifício
Leva apenas o seu corpo porque a sua alma não mais existe...

Há em meus dias, noites eternas
Tempo de ressurreição
Um salto no precipício em plena escuridão
Porque quero tentar uma nova chance...

Mário Feijó
16.09.10

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