Há sempre resíduos
Em meus sentimentos
Eles podem até não ser mais os mesmos
Mas sempre resta algo que me incomoda
Há resíduos no que sinto
Uma mistura de amor e ódio
De gosto e desgosto
Uma luta antagônica constante
Há dúvidas entre o que os dias proíbem
Mas que as noites tudo escondem
Há resíduos teus em mim
Há em mim quase nada de mim mesmo
E o que eu sou? O que sobra?
Resíduos do que fomos?
Mário Feijó
22.09.10
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