Há em mim tempos de seca
Em que a tristeza me domina
Não verto uma lágrima sequer
E a saudade é um sol tórrido...
Há em mim tempos de chuva
Onde qualquer lembrança
Faz com que as lágrimas caiam
E eu ponho-me a lavar a alma...
Há em mim tempos de flores
Onde todos os sofrimentos só fizeram
Com que as sementes de esperança brotassem
Criando perspectivas de novos amores...
Há em mim tempos de sol
Inteiro me desnudo – caminho ao mar
Sonho com cachoeiras frescas – bebo desta água
Mas em todos os tempos eu renasço para uma vida melhor...
Mário Feijó
Primavera/2009
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