Todos os dias
Abro meus braços
Descubro que há entre eles
Um espaço difícil de preencher...
Há solidão
Há dor
Falta amor
E eu volto à infância...
Faltava quase tudo
Eram dias vazios
Feito o espaço que havia
Entre os meus braços
Um espaço difícil de preencher...
E quando chega a noite
A luz vai embora
Descubro nesta hora
Que se foi a chance d’eu ver você...
Mário Feijó
Primavera/2009
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