domingo, 30 de novembro de 2014

FAÇA APENAS SILÊNCIO




FAÇA APENAS SILÊNCIO

O silêncio do amor
Daqueles a quem amo
Coloca-me numa masmorra
Em que eu numa solitária sofro

Não é carência o meu mal
Tenho até muitos amigos
Sofro de ingratidão e incompreensão
Daqueles a quem a vida diz que deviam me amar

Mas eu não quero restos de amor
Eu não quero amor por compaixão
Eu só queria braços abertos
Sem palavras... silêncio!

Não somos eternos
É tão fácil julgar
É tão difícil compreender
Apenas através do amor... silêncio!

Mário Feijó

30.11.14

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