HÁ DOIS MIL ANOS
Hoje sou pedra
Daquelas que atiraste em Maria
Cascalho de rio
Paralelepípedo, calçada
Grão de areia do mar
Duna que se movimenta
Feito vento que leva maresia
Fui apedrejado
Transmutado na dor
Dilui meus ossos
Tudo por seu amor
Agora me entrego
A todos que me amam
Madalena pecadora
Banco de areia...
Mário Feijó
28.11.14
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