POÇA
D’ÁGUA
Chovera
quase todo o dia
Por
isto havia nos caminhos
Água
que se empoçara
De
repente ao passar por uma
Vejo
meu olhar dentro dela
Chamando-me
aflito
Como
se o meu rosto se desprendesse
Mas
atrás do meu olhar,
A
poça já tinha aprisionado
Um
pedaço do céu e a luz do sol,
Haviam
nuvens correndo aflitas
Era
um novo universo
Que
aquela poça d’água formava
Roubando
as cores do mundo e meu olhar
Que
o calor do sol logo devolveu
Quando
fez aquela poça d’água secar...
Mário
Feijó
28.07.14
Um comentário:
São nos pequenos detalhes que encontramos muitas vezes as respostas para muitos questionamentos. Percebo também que a verdadeira poesia esta em pormenores como esse que muitos não veem. Acrescento que o adicionei ao meu blog, e não o fiz a mais tempo porque estava buscando um erro de configuração. Abraço Mário. Do Yehrow, Adônis ou quem quiser que eu seja.
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