terça-feira, 29 de julho de 2014

POÇA D'ÁGUA




POÇA D’ÁGUA

Chovera quase todo o dia
Por isto havia nos caminhos
Água que se empoçara

De repente ao passar por uma
Vejo meu olhar dentro dela
Chamando-me aflito
Como se o meu rosto se desprendesse

Mas atrás do meu olhar,
A poça já tinha aprisionado
Um pedaço do céu e a luz do sol,
Haviam nuvens correndo aflitas

Era um novo universo
Que aquela poça d’água formava
Roubando as cores do mundo e meu olhar
Que o calor do sol logo devolveu
Quando fez aquela poça d’água secar...

Mário Feijó
28.07.14

Um comentário:

Yehrow, Adônis, ou quem quiser eu seja. disse...

São nos pequenos detalhes que encontramos muitas vezes as respostas para muitos questionamentos. Percebo também que a verdadeira poesia esta em pormenores como esse que muitos não veem. Acrescento que o adicionei ao meu blog, e não o fiz a mais tempo porque estava buscando um erro de configuração. Abraço Mário. Do Yehrow, Adônis ou quem quiser que eu seja.