quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

ÁRVORE QUE VOA



ÁRVORE QUE VOA

Ontem bem à tardinha
Eu estava sofrendo de medos
De repente como se fossem
Pássaros que levantassem voo assustados
Todos os meus medos voaram
Devem ter ido pousar em outra árvore...

Recebi vários conselhos
Uns mais fanáticos
Diziam que tudo se resolve assim
Outros queriam a minha internação
Mas poeta é assim mesmo
Nós vivemos numa roleta russa
Os arrepios e as faltas de ar
Fazem parte do nosso imaginário...

Eu feito a árvore 
fiquei ali parado
raízes fincadas no chão...

Mário Feijó
19.12.13

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