QUEM
DIRIA?
Quem
diria que o amor
O
atormentasse todos os dias?
Eram
bocas macias
Corpos
bem cuidados
Queimados
de sol, bronzeados
E
da sua janela
Ele
olhava feito mosca de padaria
Que
lambe, lambe,
Sem
nada comer
Pensavam
“coitado” tão velhinho
Até
que um dia a vizinha
Solteira
de esperanças
Apareceu
grávida dizendo ser ele o pai
Ele
da janela continuava a olhar
Falava
com todos
Dizendo
da moça não lembrar
Ela
continuou sua vida
Até
o dia em que o rebento nasceu
Dera-lhe
um nome tão lindo
Que
o velho reconheceu
“Este
é meu filho! Tem o nome de meu pai”...
25.07.12
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