sexta-feira, 27 de julho de 2012

À ESPERA


À ESPERA 

Ah! Menina
        Tu tão terna
        Deitada nos braços da lua
        Contando ovelhas

Sim! Ovelhas
        Carneiro havia um
Tão velho
Tão cansado
Que nem contava mais 

Era apenas um espectro de lã
Que nas noites assustava
Quando deveria dar sono 

Sono mesmo tinha a noite
Que à tardinha já bocejava
Pensando no dia que viria
Feito eu que esperava por ti 

Esperava... Sim esperava
Porque a esperança morreu
Nos braços da infelicidade
Enquanto a tristeza me lambia... 

Mário Feijó
27.07.12

Nenhum comentário: