Tão gélido
Quanto teus abraços
É o amor
Que tens por mim
Com certeza
Eu jamais quererei
Que sejamos próximos
Pertencemos a galáxias diferentes
E eu recebo teu olhar
Como se me apunhalasses
Reconheço este desamor aprendido
Um dia te envenenaram contra mim
E eu não descobri o antidoto
Contra o prazer de teu ódio
E eu não comprarei teus abraços
Algum dia eu devo ter
Feito algo que te deixasse
N’alma tantas cicatrizes
De um mal que eu não te quis...
Mário Feijó
27.07.12
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