sexta-feira, 11 de fevereiro de 2011

UM AMOR QUE É UM SONHO


És um amor incorpóreo
Sem nexo, sem forma
Ou apenas um fantasma
Sem rosto que não sei o sexo
E que me apavora?

Desejo amorfo
Que minha carne consome
E que faminta
Dorme gemendo por ti

80, 90, 120 batidas por minuto
Respiração ofegante
Peito arfante e um orgasmo
Noturno e solitário...

Sonho acordado contigo
E quando volto a dormir
É para contigo estar...

Mário Feijó
11.02.11

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