quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

CENTAURO




Penso que por ter nascido
Sob o domínio de sagitário
Sou centauro – meio homem, meio cavalo –
Algumas vezes um homem civilizado
Noutras um corcel alado

E nas horas mais selvagens da vida
Saio pelos céus à procura de mim
– nunca me encontrei – nem mesmo quando pensei
Que havia te encontrado
– mesmo assim eu não me perdi –
Pensava que em ti havia me encontrado...

Sou meio luz, dentro da escuridão
Sou um pouco escuridão
Quando a luz é tênue

Sou centauro
Homem alado
Sou um elmo encontrado
Estou salvo no teu amor...

Mário Feijó
23.02.11

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