Eu não quero
Clamar por ti aos ventos
E feito louco
Conversar com estrelas cadentes
Eu quero teu corpo quente
Aquecendo minha cama
Eriçando meus pelos
Nas noites frias
Eu quero meu pólen
Te fecundando
Espalhar meu sangue em tuas veias
Te emprenhando de amor
Quero-te sempre
Independente de não me quereres
Porque flores não podem rejeitar
As abelhas que as fecundam sem querer...
Mário Feijó
11.02.11
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