Quem dera ser teu, menino
E não ter minhas juntas
Carcomidas pelo ranço da idade...
Quisera eu ter a juventude
Dos teus vinte e poucos anos
Para poder me deliciar
No prazer das tuas carnes...
Ouço a cotovia cantar
Como se debochasse de mim
Dizendo que minhas pétalas murcharam...
O que eu faço
Com esta bomba de nêutrons
Pronta para explodir
Quando me deparo com teu corpo nu?
Lembro tua imagem que a laser
Cravou-se em minha retina...
E na mais completa submissão me entrego
Traga teu vinho, minhas taças te esperam...
Mário Feijó
01.02.11
Nenhum comentário:
Postar um comentário