ALMAMENTO
Do outro
lado do pensamento
Vivem pássaros
sem asas
Que se
vestem de borboletas
Para morar
em casulos
E quando
fecho os olhos do corpo
Abrem-se os
olhos d’alma
Vendo tudo o
que estava
Por estes
lados escondidos
Eu ganho
asas
Dentro do
meu almamento
E vejo tudo
aquilo que
O meu
pensamento imaginava
O meu corpo
desencorpado
Ganha dimensões
etéreas
Que só as
almas possuem
E quando sem
se fazer perceber
Ele desce
macio num campo florido
Pousa delicadamente
numa flor lilás...
Mário Feijó
11.04.13
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