Algumas vezes observando a
vida eu reparei que os burros sofrem menos, pois não entendem direito a vida,
nem porque estão nela, mas falam muito mais. Quando você ouvir alguém que não
quer ouvir, mas falar pode ter certeza é burro. Além disto os burros são
invejosos, eles se acham mais perfeitos, e algumas vezes ainda se acham
melhores que os demais.
Os burros também julgam os
outros com facilidade. E pelo fato de falarem demais, cometem mais erros, mas
talvez vivam melhor porque experimentam mais, têm menos medo da vida. Correm por
isto mais riscos. Bebem mais, fumam demais, drogam-se demais e morrem com mais
facilidade porque se colocam em vários focos de risco.
Eu já vi muita gente
inteligente sensível, estas pessoas sofrem com o sofrimento dos outros e sofrem
por si e pelos outros. Algumas vezes este sofrimento acaba sendo o seu
calvário. Mas estas pessoas se doam mais.
Algumas pessoas até
transitam com facilidade entre os dois mundos, são hábeis, ardilosas e posam de
inteligentes, mas são somente burros ardilosos. E ser um burro ardiloso já é um
bom sinal de inteligência.
Tornar-se político é uma boa estratégia e,
como a maioria pensa não tem patrão, então começam a se tornar senhores
absolutos de suas vidas e das dos outros. Em nome do dinheiro, para eles, tudo
vale, pensam. Aí um dia, quando cai a máscara definham e alguns até morrem
feito ratos. Mas a maioria vai continuar fazendo o que todos os burros fazem:
vão continuar pastando...
Mário Feijó (15.04.12)
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