quarta-feira, 11 de agosto de 2010

A MALDIÇÃO DA LUA CHEIA




A lua estava bem ali
Ao alcance das minhas mãos
Cheia de sorrisos marotos,
Maliciosos para o meu amor por ti...

E quando o sol chegou
Ela pálida e tímida
Recolheu-se em um sono diurno
E eu na luz do sol renasci...

É o que faço todas as manhãs
Renasço! Algumas vezes impertinente
Noutras sorridente, plácido

Mas quando a lua desponta novamente cheia
Parto a cumprir a minha maldição
E sou novamente um monstro...

Mário Feijó
10.08.10

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