Sempre me acenas
Com propostas de amor
Quando não é em teus olhos
Eu leio em teus gestos...
Uma taça de vinho
Aos vinte e poucos
Do primeiro tempo
Já seria mais do que suficiente
Mas tu queres mais
E crias fantasias
Numa linguagem
Que eu não compreendo...
Acabo sozinho
Feito uma Jubarte(*) encalhada
Nadando em uma banheira...
Mário Feijó
26.08.10
(*) Baleia da espécie Jubarte, feito a que encalhou dia 24.08.10 em Capão da Canoa – RS.
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