segunda-feira, 19 de setembro de 2011

O TRAPEZISTA, O PALHAÇO E A BAILARINA




Feito trapezista que se balança no ar
Equilibrando-se sobre cordas
A vida nos faz balançar... 

O mínimo erro e somos atirados ao chão
O mínimo deslize e nossa vida
Que sempre está por um fio
Pode ganhar rumos não pretendidos... 

E lá vem o palhaço sorrindo
Escondendo a dor numa falsa alegria
Enquanto o coração ferido, enciumado
Apaixonado morre de amores pela bailarina... 

A mesma bailarina que dança
Esperando seu trapezista que se balança
Sobre cordas bambas, por seu amor que chora
Por uma menina que lhe adora 

Mas que não é o seu sonho
Ele ama o palhaço, o palhaço idiota que não lhe vê
Pois só tem olhos para a bailarina
Que por ironia do destino ama-o... 

Mário Feijó
19.09.11




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