Feito trapezista que se balança no ar
Equilibrando-se sobre cordas
A vida nos faz balançar...
O mínimo erro e somos atirados ao chão
O mínimo deslize e nossa vida
Que sempre está por um fio
Pode ganhar rumos não pretendidos...
E lá vem o palhaço sorrindo
Escondendo a dor numa falsa alegria
Enquanto o coração ferido, enciumado
Apaixonado morre de amores pela bailarina...
A mesma bailarina que dança
Esperando seu trapezista que se balança
Sobre cordas bambas, por seu amor que chora
Por uma menina que lhe adora
Mas que não é o seu sonho
Ele ama o palhaço, o palhaço idiota que não lhe vê
Pois só tem olhos para a bailarina
Que por ironia do destino ama-o...
Mário Feijó
19.09.11
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