Eu queria poder agora
Voar na tua direção
E mais rápido que trovão
Chegar a ti, atingir-te
Prostrar-te em meus braços
E feito leão faminto
Devorar as tuas carnes
Mordendo-te aos poucos...
Eu queria sorver tua seiva
E nela fazer o feitiço
Da eterna juventude
Eternizando-me em ti...
Minha sorte é que sou poeta
Tudo posso e te abraço
Numa rajada de vento te enlaço
Numa língua de fogo, num raio de sol...
Mário Feijó
16.09.11
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