FLORIANÓPOLIS – CIDADE MACULADA
Olho ao redor e vejo a magia de
Florianópolis. Melhor dizendo sinto-a porque magia a gente sente e diante de
tamanha beleza volto aos meus tempos de menino e adolescente correndo pela
beira da praia no Estreito, no Abraão, Praia da Saudade e no Balneário. Ou quando
caminhava, a pé pela Ponte Hercílio Luz.
Não consigo entender que o tráfico
e bandidos possam estar dirigindo a cidade e o Estado, ou determinando o que
devemos fazer.
Há poucos anos acontecia algo
parecido em Nova York, mas “alguém” teve coragem e implantou “tolerância Zero”.
Alguns dizem, mas e os direitos humanos?
Como é que podemos pensar em
direitos humanos de uns poucos bandidos quando eles batem, destroem, mutilam e
até matam usando menores infratores?
E não são poucos os que são
atingidos. São milhares e até milhões quando o caos se alastra por todo o
Estado.
Onde está o direito da população,
de ir e vir, assegurado pela Constituição, em ter paz; não ter medo; não se submeter
a tudo isto?
E a Cidade tão bela, e um Estado
tão pacífico e ordeiro vira um campo de guerra. Vejam só: o bandido entra em um
ônibus, manda todos descerem, menos o motorista, jogam gasolina, ateiam fogo e
mandam que ele continue dirigindo. Para os bandidos há “direitos humanos”, mas
para a população, o que há? Desespero, angústia, incertezas...
É chegada a hora de não ter medo. De
enfrentá-los, caso contrário eles se instalam no poder, corrompendo ou elegendo
seus governantes, porque parece que eles têm recursos pra isto. E como
conseguem? Com Direitos Humanos... e vão enriquecendo e corrompendo, e amedrontando,
e nos tornando seus reféns. Parece que a ordem se inverteu: os bandidos mandam
e nós nos sujeitamos. E o que fazem nossos governantes “bananas”? Mandam “dialogar”
como disse a “tia” na ONU.
Não dá para tolerar mais isto. É preciso
que os governantes não se sujeitem, caso contrário começaremos a pensar que
estão com o “rabo preso”.
Eu quero meus manezinhos na rua. Ouvir
“ôóóóóóió tás pensando o quê?”. “Mofas com a pomba na balaia”... “vai indo toda
vida, toda vida e lá na frente, dobra à direita, é logo ali”.
Estão pensando o quê? Mofem com a
pomba na balaia. Sigam em frente, dobrem à direita ou à esquerda e vão para o
inferno...
Sei que não dá mais para apagar as
cicatrizes de tudo isto, mas podemos ser felizes longe das drogas e do tráfico.
Falta boa vontade... falta querer... vamos lá?
Mário Feijó
03.10.14