ENERGIA
DIVINA
Tão forte
quanto os cactos
Que no
deserto sobrevivem
Sugando os
suores da noite
Eu sobrevivo
de teus beijos
Às vezes com
gosto de pitanga
Noutras parecendo
Uma jabuticaba
madura
Não me
deixarei vencer
Pelo calor
abrasador do sol
Que ao mesmo
tempo é vida
E a força
destruidora da minha pele
Eu sou
andorinha incansável
Que voa
milhares de quilômetros
Para procriar
e sobreviver
Seiva de cactos
que sobrevive em mim
Que me dá
sustentação e vigor
Como se fora
energia divina
Onde não perecerei
No desamor
dos desamados
Mas da seiva
de cactos
Que dentro
de mim é vida...
Mário Feijó
25.03.15
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