BOEMIA E TRAIÇÃO
Eu ando pela vida
Feito vento endiabrado
Que se espalha pelo prado
Refrescando flores do campo
E bebo em suas corolas
O néctar que me entregam
Aproveitando da vida
O mais puro amor
Tenho a liberdade do vento
Quero a alegria das andorinhas
Quando no final de tarde
Pousam todas no fio a gorjear
E vento não se aprisiona
Ele é boêmio e livre
Mesmo quando a ti se entrega
Numa taça semelhante à traição...
Mário Feijó
11.03.15
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